



INDIEgente
Ser “INDIE” é ser único, é saber como construir uma representação de si que destaque a sua singularidade. Seguir um pensamento independente, guiado pela própria bússola interna, ao invés do que lhe é dito ou imposto pelos outros.
O “INDIE” é uma cultura e um modo de pensar!
Vinhos que seguem a nossa linha criativa e que respeitam a origem de espírito livre, sem preconceito e uma interpretação própria de castas no seu terroir.
Aproveitando os vários anos de experiência na Beira Interior, fui desafiado a colocar em prática a minha visão num conceito vocacionado para mono-castas em vários formatos de vinificações e estágios.


Região da Beira Interior
A Beira Interior é uma extensa região vitícola que confina, a norte, com o Douro, a sul com o Alentejo, a poente com o Dão e a nascente com a Sierra de Salamanca, onde hoje se produzem alguns dos mais desafiantes vinhos de Espanha. Rodeada de vizinhos tão distintos a conclusão só pode ser uma: o vinho da Beira Interior tem de ser bom, não obstante ser pouco conhecido dos portugueses.
Os vinhos da Beira Interior são fortemente influenciados pela altitude! Rodeada de serras (Estrela, Gardunha, Malcata e Marofa serão as principais), as vinhas estão normalmente plantadas em zonas planálticas ou de encosta, entre os 350 e os 750 metros de altitude, tornando esta região vitivinícola na mais alta de Portugal.
Num clima continental, caracterizado por invernos frios e rigorosos e verões quentes e secos, a altitude pode fazer toda a diferença na fase mais crítica de amadurecimento das uvas (meses de julho, agosto) amenizando os choques de calor. Por outro lado, a menor densidade atmosférica favorece a amplitude térmica entre o dia e a noite: noites frescas no verão é algo que os produtores de vinho adoram, pois permitem uma maturação menos apressada e mais equilibrada das uvas, conservando estas a sua acidez natural e outros compostos importantes.
Portanto, e de forma muito simplista, altitude significa, sobretudo, acidez e frescura, um bem raro e precioso nas regiões de vinho mais afastadas do litoral.
Pinhel, Castelo Rodrigo e Cova da Beira
TRÊS SUB-REGIÕES
A Beira Interior está longe de ser toda igual e precisamente por isso a Denominação de Origem Controlada (DOC) está dividida em três sub-regiões: Pinhel, Castelo Rodrigo e Cova da Beira. A sub-região de Pinhel começa a norte da cidade da Guarda, em Celorico da Beira, e vai até Mêda e à serra da Marofa a norte, e Trancoso a oeste, contando com uma altitude média de 650 m.
Já a sub-região do Castelo Rodrigo é contígua à de Pinhel, separada desta pelo rio Côa, estendendo-se para o interior até à fronteira com Espanha. O limite norte vai sensivelmente até Figueira de Castelo Rodrigo, com Almeida a delimitá-la a sul. É uma região planáltica, de elevada altitude, entre os 600 e 750 metros. Pinhel e Castelo Rodrigo têm um clima seco, com precipitação anual relativamente baixa e grandes amplitudes térmicas anuais, sendo frequente a queda de neve nas vinhas durante o inverno.
A Cova da Beira é a maior das três sub-regiões e aquela que está mais a sul. O seu limite norte é marcado pelas serras da Estrela e Malcata e estende-se para sul até ao rio Tejo e Vila Velha de Rodão, passando por Castelo Branco. Aqui, a altitude é mais moderada e o clima não tão extremado e continental, tendo já alguma influência mediterrânea. Globalmente, a precipitação é também um pouco mais elevada do que nas sub-regiões de Pinhel e Castelo Rodrigo. E a conjugação de todos destes fatores leva a diferenças sensíveis na maturação face às duas sub-regiões mais a norte, ocorrendo muitas vezes a vindima algumas semanas mais cedo.
Fonte: Comissão Regional Vitivinícola da Beira Interior
Titan of Beira Interior
Vinhos Titan of Beira Interior

INDIEgente – Branco

INDIEgente – Tinto

